sexta-feira, 27 de junho de 2008

Não mais... não mesmo



* ... porque eu te avisei por diversas vezes, expliquei, argumentei, chorei tentando algum tipo de solução coerente que eu sabia que jamais poderia vir desse seu mundo pequeno com almofadas de ouro. Tentei... eu juro que tentei... mas chega, cansei, apaguei a luz, quebrei um coração, bati a porta e fui embora. Você naquele momento pensou que seria como todas as outras vezes e pensou até que eu viraria noites me corroendo de remorsos e bastaria seu mundo girar algumas vezes que eu estaria novamente no seu mundo para fazê-lo parar por alguns instantes. Mal sabia você que naquele dia eu tinha acordado mulher, acordado decidida, acordado fadigada dessas migalhas, desse seu jeito estranho de sentir as coisas, de tratar as pessoas, de dizer que gosta (e muito) e logo após dizer que Sua companhia lhe basta. Pois bem, acenda a luz sozinho agora, abra a janela se quiser, não vou estar mais lá para reclamar do vento gelado, e nem te cobrando decisões... fique sozinho no seu mundinho "Pequeno Príncipe", minha reposta para você é: - Não! Não mais... hoje eu estou cansada, amanhã vou estar ocupada, semana que vem vou estar preocupada... e no ano que vem vou estar esquecida e nem vou mais me lembrar de você... aliás, quem é você mesmo?... "

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